Mea Culpa.latim

Será mesmo preconceito?
Tô com o material da puta da Maria do Rosário na mochila. Fazer o quê? Discutir política com a imigrante do Congo que veio panfletar ? Melhor não, não quero virar boneco de vodu antes dos 20.
Geralmente eu não aceito, discutindo logo depois o porquê de não aceitar; mas o aroma de pipoca velha e charuto que ela emanava era tão forte, com suas faixas e vestes multi-coloridas, a fantasia do batuque! Ela tinha que ser batuqueira. Não fui só eu que achei, a freak doll Tassia tambem achou.
É preconceito não querer ver meu nome na encruzilhada? Se é, muito ligo. Que culpa tenho eu se não queria bater boca com a mulher fantasiada de tapete africano?
TUDO pra não ter meu nome costurado na boca do sapo.

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Coloquei um cd no aparelho, e apertei play. Adoro ver a bandejinha deslizar pra dentro.É tecnologia.
E aí uma voz suave, meio rouca, que sempre adorei, vem direto aos meus ouvidos: "(nome), você é tão legal comigo, e eu sei que não estou facilitando as coisas."
Será mesmo que eu não aondo facilitando as coisas?
Talvez eu tenha ficado polarizado demais. Se por um lado penso muito na minha aposentadoria minha maior preocupação é a miniatura do Batman nos cereais da Nestlé (sim, porque a do Coringa já tenho). Consequência de andar com gente sem pólo algum, são bestas.
Com isso, o ego infla e murcha 5min depois.
De volta à pergunta: Será mesmo que não ando facilitando as coisas? Seja eu uma praga de maníacos, ou uma trava (?) pra paulista, no fundo me considero um ciumento de certa futilidade, ser que nem a avó da Danuza Leão, que cavalgava pelada pela praia (como fas/), eu nunca quis ser só a pedra no sapato, mas também o sapato.
Definitivamente, a rotina-piriguete cansa e enlouquece como nada. Pelo menos me mostra que meu papel aqui não é facilitar, pelo menos não deixar mais prática a vida dos outros, nesse sentido.

Se estão ou não sendo legais comigo, já passei do ponto de me importar se sim ou não.