Michael Jackson e o Padre

Fazer uma crítica é interessante,é umassunto infinito eque sempre despertam curiosidade,é uma maneira de mantes umblog sempre interessante; fazia tempos que eu não fazia uma resenha (se realmente já fiz uma, foi há muitos posts,sobre o The Dark Knight e o I'm Not There).
O álbum 'Thriller' completou 25 anos de lançamento ano passado, com quase 50 milhões de cópias vendidas pelo mendo. À medida que o tempo avança, 'Thriller' continua vendendo,e provavelmente,nãovai sair desse posto. Os tempos mudaram, e ninguém precisa mais pagar para obter uma música, o que traz diversos prós e contras.Artistas e bandas famosas, de Madonna ao Arctic Monkeys nãotêm na vendagemde discos a principal fonte de renda. Tem os shows-espetáculos, produtos e campanhas para ajudarem (fora a MTV). Michael Jackson pode vangloriar-se à vontade entre um tropeço e outro, de ser o artista do 'Thriller', pois senhum álbum vai vender mais que seus 50 milhões.
Na contramão disso, vemo Padre Fábio de Mello(à esquerda), artista da música gospel,que já vendeu mais de 600 mil cópias do seu disco mais recente, em menos de um ano.Para se ter uma idéia, os discos recentes de Ivete Sangalo, NX Zero e Claudia Leitte,cada um deles vendeu quase 1/6 do que o padre vendeu. Veja bem, 1/6, um sexto, cerca de 100 mil, e olhe lá, esse é um número pra lá de otimista.

Mesmo o padre não tendo um alcance nacional como estes artistas, ele vendeu esse impressionante monte, comparável apenas aos números dos grupos de axé dos anos 90.Estou tentando manter-me o mais imparcial possível, sem aspas e discussão sobre o gosto cultural do monumental subúrbio que é o Brasil. Essa vendagem do padre pode ter algumas explicações: ele é bonito, jovem e a maioria de suas músicas são caipirescas regravações, de Elis Regina, por exemplo.São caminhos corretos para atingir o público alvo: o religioso.E por isso abre outra discussão cheias de ponto-de-vista.Veja bem, o percentual de religiosos cristãos no Brasil que tem bastante dinheiro é grande, e junto do dinheiro, são avessos à internet ou à atitude de pegar música na web,principalmente se for de um artista de louvor. É um público fiel, em todos os sentidos,que talvez sinta-se bem com deus ao comprarem o cd original do artista, que tenta evangelizar o país.

Não duvido que pelo menos no Brasil, novos reis de vendagem estejam surgindo, novos Jacksons da religião, já que os shows e festivais gospel pelo país estão rendendo cada vez mais, com mais estrutura, e um público que cresce absurdamentea cada dia.Quem sabe daqui a alguns anos os mesmo passinhos de 'Thriller' não estejam sendo feitos em louvor ao Senhor?

2 comentários:

Guilherme Cardoso disse...

se liga nos fãs que tôperdendo:)

Jefferson Figueiredo disse...

Ainda prefiro o comedor de criancinhas.