Paula, nãoé pra ti, mas lembras da noite de 8 de novembro?
Todo mundo sabe quem é o Zé. Todo mundo te come com os olhos. Se a sorte não te ajuda, todo mundo serve de Zé. De Zé Bob a Zé Ninguém. Abençoados os de nome José.
Pra onde se olha ali está ele, o Zé, com uma cara mais ou menos, um papo interessante. O sujeito sem nome fica também sem rosto. Mas é o que sobra, o tal fulano. Todo mundo quer um Zé pra chamar de seu e colocá-lo na prateleira de seleta coleção.
Eu sou o Zé, ele também, e você também. Todos os Zés, com aquelas características e pitadas fortes de filosofia caipira. Ajem de forma às vezes desconhecidas.
Zé levou tudo de mim (aloka).O pior é saber que cada noite de cada Zé está pra se repetir, de tempo indeterminado. Mas tem desejo e ânsia igualmente altos. Todos estamos sujeitos à metafórica ilusão do Zé. Todo mundo é Zé e vive num porão.
Já tomou seu Zé hoje ou resolveu deixar pra depois do almoço ?
2 comentários:
use o Zé voce tambem
"mas não era dois zé no cu" digo...huahauhauah
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