just like the movies.
vou tentar explicar, então. era como se estivesse mergulhado numa banheira, com um violão de fundo, que eu pudesse ouvir mergulhado. como se eu estivesse num quarto completamente vazio e meu.
Tudo então virou barulho!
Despertando daquele infinito que era meu gratuitamente, eu não me assustei com o despertar. senti-me bem, quente, maleável, vivo. a banheira virara um barril de pólvora e o violão, uma guitarra distorcida. o quarto, uma caverna. tudo era uma bagunça, mas permanecia meu. tudo mudava do silêncio para um furacão barulhento.
de repente eu vi.
a paz era chata.
eu não precisava mais de paz alguma.
3 comentários:
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amei o layout novo... e os textos também!
Me sinto num escritório de advocaia nesse blog, é sério. Bonito, violão.
Ah, não é Caio, é Bukowski. Bebados também fazem poesia.
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